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sexta-feira, 25 de março de 2011

IDOSO NO CINEMA


Certa vez, numa parada de ônibus, duas idosas comentavam sobre o susto que passaram com um idoso estrangeiro, morador de Bagé, que foi ao cinema com o seu bicho de estimação. Veja o que aconteceu:

No balcão da bilheteria, o bilheteiro assustado, olha o galo e vai logo ao assunto: "O que é isso no seu ombro, senhor?"
O idoso orgulhoso, responde com aquele sorrisão: "Meu filho, este e o meu galo de estimação, raça "Galiformes". Comprei numa exposiçãono "Egito", uma torneio que me custou os olhos da cara, tchê. Gostou?
O bilheteiro, cortando a conversa: "Meu senhor, realmente, é um belo galo, mas..., não permitimos animais no cinema."
O idoso aparentemente calmo, concorda. Vai ao toalete, abre a braguilha e enfia o bicho na bombacha, retornando como se nada tivesse acontecido, para compra o ingresso. Entra e senta-se ao lado de duas idosas. Quando o filme começa, o gaudério abre a braguilha para o galo véio respirar um pouco. E não é que o danado do bicho bota o pescoço pra fora, todo feliz! Nesse momento uma das idosas cochicha para a outra: "Acho que o velho ao meu lado é um tarado... Sem vergonha." "Por quê?" Indagou a outra.... A colega responde num ímpeto: "É que o safado, desavergonhado botou o negócio pra fora." A colega, relembrando os tempos de outrora: "Ah, não te preocupa, lembra que na nossa idade nós já vimos de tudo." A outra, tentando disfarçar o entusiasmo, fala com a cabeça erguida, empinando o nariz: "É..., eu sempre pensei a mesma coisa. Afinal, sou filha de Deus, né, mas é que o danado do negócio tá comendo a minha pipoca, o que faço?" A colega com um sorriso maroto, responde: "Aproveita bobinha, e esquece as pipocas."
(Autoria: Claudete T. da Mata, 2011)

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