Páginas

sexta-feira, 6 de maio de 2011

TRAVALÍNGUAS, PARLENDAS E BRINCADEIRA DE RODAS

Autoria: Claudete Terezinha da Mata


ORGANIZAÇÃO: Com todos os integrantes de mãos dadas, em círculo, girando ou batendo palmas, no ritmo de cada narrativa, canto ou verso, com estas brincadeiras:

TRAVA-LÍNGUA:

Corri, corri e entrei pela alfândega adentro!

O peito do pé do Pedro é preto...

Um tigre, dois tigres, quatro tigres...

a aranha arranha... Arranha aranha...

O rato rói e o rei reclama...
O rei reclama e o rato rói...

O boi baba... O bebê bebe e baba..

O prato do padre Pedro, é preto...

A mãe do sabiá, não sabia que o sabia sabia assobiar...

A roupa suja, eu sujo a roupa.
Eu sujo a roupa, a roupa suja...

Paca cutia, cutia paca.
Paca cutia na casa da paca.
Cutia, aqui, cutia ali, cutia acolá

Lá vem o saco com sapo dentro,
O sapo pula do saco bem na boca de outro saco.
E a cobra enrolada no saco papou o sapo.

O pinto pia e o gato mia...
O gato mia e o pinto pia lá embaixo da pia.
Na pia da tia, o pinto pia...

Pego a corda, a corda pula.(Bis)
Pula corda no lombo da mula.

RIMAS

A Dona Bela foi pular uma valeta, levou um talho no pé e costurou com linha preta.

O peito do pé do joão tem cheiro de feijão.
E o suvaco do josé tem cheiro de chulé.

Naquela rua mora uma menina, filha da dona Maria, que canta de noite e chora de dia.

Quando eu vou pra Bom Retiro, todo bicho se arrepia...
Mia o gato, canta o galo; o galo canta e o gato mia.

A gazela pulou na janela.

Na casa do João, todo mundo come pão.

A dona cabra, chiclete de onça, o pelo dela não dá pra fazer trança.

PARLENDAS

Menino por que chorar sobre o leite derramada.
Chorando assim desse jeito, você fica engraçado.
Engraçado é o palhaço, que sempre nos traz alegria.
Só não ri das palhaçadas, o filho da dona Maria.

Fui no mercado comprar café,
Veio uma formiga e mordeu o meu pé.
Dei um tapa nela e peguei um pão,
A teimosa da formiga mordeu a minha mão.
Com raiva da formiga,
Amarrei ela pelo pé,
A levei para casa e mergulhei no meu café.
A danada da formiga nem ligou,
Saiu da caneca e se mandou.

A batata quando nasce, se espalha pelo chão.
Toda mãe quando chora põe a mão no coração...
Se pediste um copo d'água,
E ela trouxe na caneca,
É porque você já tem cinturinha de boneca!

Um dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, sei, o galo íngles,
Sete, oito, café com biscoito,
Nove, dez, quem pensas que és?

DOMINGO NA PORTA DA VENDA

Hoje é domingo,
Teu pai não é gringo,
Mas vive na esquina fumando cachimbo.
O cachimbo é de ouro,.
Teu pai é valente e bate no touro.
O touro, mais valente, corre atrás da gente.
Como a gente é fraco, cai no buraco.
O buraco é fundo,
Acabou-se tudo.

CADÊ O PÃO?

Cadê o pão que estava aqui?
A galinha comeu!
Cadê a galinha?
Está comendo milho!
Cadê o resto do milho?
Está no celeiro!
Cadê o celeiro?
O padre trancou!
Cadê o padre?
Está rezando a missa!
Cadê a missa?
Acabou.

DONA BRUXA:

Lá no mato tem uma bruxa com seu caldeirão.
Se você for lá, vai virar grãos.
E com muitos grãos, a dona bruxa faz seu pão,
Misturando tudo no caldeirão.

A dona bruxa tem cabelo arrepiado,
Tem também uma coruja com um rabo enrolado.

A coruja da bruxa, tem a cabeça pelada.
Ela é assim, de tanto comer capim.

Capim, não comida de coruja,
Mas quem sabe o que dar à ela,
É a dona bruxa.

Por isto, não vá lá não,
Na casa da dona bruxa, tirar satisfação.

Se você for lá, procure tomar cuidado...
Você pode encotrar a dona bruxa ao lado do caldeirão.
Fazendo o quê?
Passando manteiga no pão!

O Jacaré!

O jacaré foi à cidade, não sabia o que comprar.
Comprou uma cadeirinha pra comadre se sentar.
A comadre se sentou ,
A cadeira se quebrou.
O jacaré arrependido,
Chorou, chorou...
E a comadre toda quebrada, esbravejou:
__ Sai daqui seu esquisito, queres acabar comigo?

 
BRINCADEIRA DE RODA

PASSA ANEL

1º Momento: Com todos os integrantes do jogo em círculo, o coordenador escolhe o passador do anél, que irá para o centro da roda, devendo passar o anel, no sentido relógio (da esquerda pra direita),  até deixar o anel nas mãos de alguém sem que ninguém perceba, citandondo a seguinte frase, enquanto vai passando o anel de mão-em-mão:

Minha mãe mando escolher este daqui. Este não vale não, passe já pra outra mão. Mas esta eu não quero, pois tem cheiro de amarelo. Então que vou fazer? O escolhido é você!

2º Mpmento: O escolhido vai para o centro da roda e começa a passar o anel, deixando na mão de alguém, enquanto vai recitando a cantiga.

Dona Chiquinha passou por aqui, com o seu cavalinho carregado de capim.
O capim é de ouro, de ouro amarelo
O anel que te entrego tem cor de marmelo!

OBS: O último a receber a passagem da mão, vai até o centro da roda para tentar descobrir quem recebeu o anel. Quem errar ganha uma tarefa a ser feita no centro da roda. A tarefa será dada pelo receptor do anel.

CIRANDA

Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Vamos dar a meia-volta,
Volta e meia vamos dar.
O anel que tu me destes
Era de vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.

Por isso Senhor Arteiro
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora.

O BARQUINHO

Mandei fazer um barquinho,
De papel, de papelão...
Pra levar o meu amor,
Bem dentro do coração.

FUI À ESPANHA

Fui à Espanha, comprar o meu chapél...
Azul e branco, da cor daquele céu.

Olha a palma, palma, palma...
Olha o pé, pé pé...
Olha a roda, roda, roda...
Carangueijo não é peixe lá no fundo da maré.

Samba menina que vem da Bahia,
Pega essa criança e banha na bacia.





Nenhum comentário: