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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

APRESENTAÇÕES TEATRAIS DE 2007 - 2008

  OFICINA PERMANENTE DE TEATRO DA UFSC

LEITURAS DRAMÁTICAS

2007

"LISÍSTRATA"

Minha primeira atuação representando uma das grevistas "mulher espartana".

"O AVARENTO"

Minha segunda atuação representando "Fronzina", empregada do famoso avarento.

Duas Leituras realizadas em julho de 2007, sob a Direção de Carmem Fossari.

 2008

"LISÍSTRATA  E ÉDIPO REI"

ELENCO: Claudete Terezinha da Mata, Mariana Lapolli, Lúcia Amante, Fernando Marcelo Silva, Emanuela Espíndola, Gabriel Rodriguez Orcajo, Eliana Cristina Bär, Bruno Longo, Danielle Cascaes, Ana Cristina Schmidt, Jean Rocha, Ana Lucia Kroeff Vieira, Jeanini Caminha, Eloisa Dornelles,Sonia Dutra,Raquel Chaves,André Petrosky,Tayla Rocha,Cenira dos Anjos, Raquel Chaves Contra Regra e Apoio: Edileusa Berns, Daniel Goularte,Marino Mondehen.
FIGURINO: Lou Hamad 
CONFECÇÃO: Elenco, com o apoio das alunas Jeane Silva Siqueira, Grace Koerner e Marina Marques.
DIREÇÃO: Carmen Fossari

DATA: 9, 11, 12 E 13 de Julho/2008
PROMOÇÃO: DAC- Secretaria de Cultura e Arte - UFSC

Antes, os preparativos com todo o elenco empenhado na confecção do figurino:

Depois de alguns meses, 

LISÍSTRATA
09.07.2008
ΛΥΣΙΣΤΡΑΤΗLisístrata, COMÉDIA DE ARISTÓFANES, apresentada nos últimos anos da Guerra do Peloponeso em -411, quando a cidade de Atenas estava em guerra, sem, ainda ter se recuperar da campanha da Sicília no ano -413, momento em que os lacedemônios (espartanos), acampados num raio aproximado de 20 quilômetros, haviam fechado um acordo com o sátrapa persa Tissafernes, onde diversos aliados haviam aderido ao inimigo.
Esta comédia, um ingênuo apelo à paz, foi representada pela primeira vez nas Lenéias sob o nome de Calístrato, o ensaiador da peça. Nada se sabe sobre as possíveis premiações, mas que
Lisístrata é a mais antiga de todas as comédias do autor.
O que se sabe?
As cidadãs da Grécia, envolvidas com a Guerra do Peloponeso, lideradas pela ateniense Lisístrata, em reunião, decidem pela greve de sexo até que seus maridos desistam de lutar e instituam a paz. No fim da comédia, com a persistência das mulheres, as quais resistem aos desejos carnais até o final da greve, Esparta e Atenas celebram a paz.
Lisístrata, em grego, significa "a que dissolve e separa exércitos"...

PERSONAGENS
Atenienses: LISÍSTRATA, CALONICE, MIRRINA 
Espartana: LAMPITO 
Velhos atenienses: CORO A
Velhas atenienses: CORO B
Representantes da Assembléia ateniense: COMISSÁRIO, PRÍTANE 
Marido de Mirrina: CINÉSIAS
.
Participam também diversas outras mulheres atenienses, representantes de Atenas, Esparta e demais cidades...
Todos os atos acontecem em Atenas (Ática). O cenário representa, de um lado a de Lisístrata e do outro a de Cleonice, ao fundo está o Propileu, o portal de entrada monumental da acrópole.
A comédia no seu contexto original, apresenta 1320 verso.
Lisístrata reúne-se com as mulheres planejando acabar de vez com a guerra, onde propõe uma greve de sexo mais a invasão da Acrópole, onde é guardado todos os tesouros de Atenas. Todas concordam, e a Acrópole é tomada por elas. O Coro de Velhos se apresenta para tentar expulsá-las da Acrópole com tochas de fogo, mas são impedidos pelo Coro de Velhas.
Um comissário e seus soldados, tenta prender Lisístrata e entrar na Acrópole, mas as mulheres não permitem (1º Ato). O comissário e Lisístrata discutem e ela, altiva, expõe suas razões pelas quais acredita que as mulheres são bem melhores que os homens na resolução de proplemas; ele, por sua vez expõe seu parecer machista, deixando claro que o lugar das mulheres é em suas casas cuidando dos afazeres domésticos. indignado com Lisístrata, o comissário vai ao entro dos seus colegas (2º Episódio). Os dois coros trocam desaforos e ameaçam enfrentar-se (1º Canto).
Lisístrata explica ao Coro de Velhas os seu esforços para impedir que as mulheres presas na acrópole escapem e se confraternizem com seus inimigos. Depois de impedir suas inúmeras tentativas de fugas, faz leitura da profecia que assegura a vitória às mulheres, desde que se mantenham firmes em seu propósito (3º Episódio). Os dois coros trocam gentilezas (1ª Cena lírica) e Cinésias, marido de Mirrina, chega à cidade para tentar convencer a esposa de voltar com ele para casa. Por sua vez, ela finge concordar com o marido, provocando-o sensualmente, fogindo em seguida para a Acrópole, deixando-o ereto de desejo. Nesse momento parece um arauto lacedemônio no mesmo estado afirmando ao Prítane que veio manter da paz, já que em Esparta e nas demais cidades, todos os maridos estão na mesma situação (2ª Cena lírica).
O coro de velhos e o coro de velhas atenienses, finalmente se entendem (2º Canto coral). Os representantes de Esparta vão ao encontro dos representantes de Atenas, com todos excitados quando aparece Lisístrata e faz a intermediação do acordo de paz (3º Canto coral). Por fim, atenienses e espartanos em reconciliação, são recebidos por suas mulheres, comemorando a paz que finda a guerra (3ª Cena lírica).

APÓS ESTA GRANDE COMÉDIA, VEM A TRAGÉDIA COM

  
ÉDIPO REI

11. 12 E 13.07.2008


ÉDIPO, o  filho, que ao nascer recebe a profecia de que matará próprio pai e desposará a mãe com a qual teria filhos e filhas. JOCASTAfilha de Menocenes, casada com Laio, Rei de Tebas, com quem teve Édipo. Finalisando o último ato, aflita sob o veu da desonra, Jocasta ampara ÉDIPO desfalecido, o filho que após saber de sua verdadeira origem, arranca da face com as  próprias mãos, os seus olhos.

A mitologia grega diz que a previsão do oráculo, mostrou a Laio que seu primogênito, ao crescer, seria uma ameaça à vida de Laio. E Jocasca, para se prevenir, entrega o recém-nascido a um pastor de ovelhas, fiel servo do Rei, lhe incumbindo da difícil tarefa de matar o menino. Todavia, a criança é salva por outro pastor que o entrega a um casal que leva o rescem nascido para bem longe. Na vida adulta, Édipo, numa das suas  peregrinações, visita o Oráculo e descobre que será o assassino de seu pai. Aflito, Édipo foge de sua cidade na tentativa de se livrar da trágica sina, mas no meio do caminho ele se depara com a carruagem que conduz Laio. Nesse percurso, um dos servos do Rei de Tebas, joga a carruagem sobre Édipo, que tomado pela ira, diante da soberba desenfreiada dos integrantes da comitiva real, por ele desconhecida, o futuro Rei de Tebas luta contra aqueles homens e para a conquista de sua “honra”, mata um por um. Nessa sangrenta batalha, somente um deles  consegue fugir. Ao chegar a Tebas Édipo vê que a pólis está sendo perseguida por uma gigantesca maldade, a Esfinge com seu enigma. Por sua vez, o único que consegue resolver a charada, é o próprio Édipo que, ao ser proclamado rei de Tebas, se casa com Jocasta. Tempos depois, chega à cidade a notícia do assassinato de Laio. Revoltado, ao tomar conhecimento da notícia, Édipo tenta achar os culpados pelo sinistro, para tanto, ordena a Creonte, seu cunhado, que vá ao oráculo de Apolo para uma consulta. Ao regressar Creonte informa a Édipo que, segundo o Oráculo, o assassino de Laio está entre eles. Ao ouvir isto, Édipo inicia uma perseguição ao criminoso. Os cidadãos, compostos pelo Coro, sugerem ao Rei que chame o adivinhoTirésias, aquele que se diz intermediário entre os homens e o deus Apolo. O adivinho que revela a verdade, é insultado por Édipo, que lhe chama de falso profeta. Tirésias, pressionado pela revelação, expõe seu conhecimento. Édipo seria o assassino de Laio. Insatisfeito, Édipo acusa Tirésias e Creonte de traição. Acusa-os de planejarem se apossar do trono. Ao tomar conhecimento de tais alegações contra sua pessoa, Creonte apresenta-se ao rei para sanar o equivoco. Por sua vez, Édipo não lhe dá ouvidos, mas Jocasta intervém pelo irmão. Creonte jura por sua inoscência e argumenta, enquanto Édipo se vê perdido. Sem maiores pretensões, Jocasta  relata ao Rei alguns fatos sobre a morte de Laio, desconhecidos por ele. Diante das revelações de Jocasta, Édipo se questiona se não seria ele mesmo o assassino de Laio. Confuso, Édipo pede que lhe chamem o servo de Laio, o único que sobrevivera. Nesse ínterim, chega um mensageiro com a notícia da morte do pai adotivo de Édipo. Esse mensageiro é o mesmo pastor que o salvara da morte. Ele faz ao Rei um relato completo sobre o ocorrido. Em seguida chega um pastor ao reino, que depois de muito relutar, esclarece a Édipo a verdade sobre o ocorrido. Jocasta, diante de tais revelações, diante do desespero do filho e da desgraça de ver a professia se cumprir, isola-se e  enforca-se em seu quarto. Édipo ao ver  consumado o matrimônio com sua própria mãe e matado seu pai, como puniçãos, arranca os próprios olhos, pedindo a Creonte, seu tio, que lhe envie para bem longe de Tebas,  uma cidade onde ele possa viver exilado, longe de sua vergonhosa desgraça.
Édipo e Jocasta tiveram 4 filhos, Antígona, Ismênia, Etéocles e Polinice.

Esta foi minha terceira apresentação teatral, com 3 edições. Jamais imaginanei ser convidada por Carmem Fossari, para representar Jocasta.



APÓS ÉDIPO REI, A ÚLTIMA APRESENTAÇÃO DE LISISTRATA
13.07.2008, ONDE REPRESENTEI UMA "MULHER ATENIENSE"

PARTE DO ELENCO REÚNIDO APÓS TODAS AS APRESENTAÇÕES


Com estas "leituras dramáticas", totalizaram-se 6 apresentações minhas em palco italiano.

Claudete T. da Mata
Atriz Manipuladora de formas animadas, Bonequeira, Contadora de Histórias Cenicas, Escritora, Artesã Oleira e Psicopedagoga.