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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

OFICINA LITERÁRIA BOCA DE LEÃO

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em parceria com a professora Claudete Terezinha da Mata, promove, a partir do dia 24 de julho a oficina literária Boca de Leão, voltada a estudantes de todos os graus de formação (do ensino fundamental à graduação). A int...enção, ao final do curso, é promover um concurso literário e socializar o conhecimento produzido por meio da edição de uma Antologia Literária, guardando para a posteridade os registros dos participantes e premiados. Interessados devem se inscrever gratuitamente pelo e-mail evandroduarte@fcc.sc.gov.br.

O projeto, já em prática, enfoca aspectos da leitura, como: produções literárias, recital e divulgação de outras produções.


Esta Oficina Literária surgiu da importância de divulgar produções, inicialmente, trabalhadas poeticamente para contrapor ao mundo consumista ao qual a população está exposta a todo instante.

Considerando ainda a gama deficiências detectadas hoje no ato de escrever e trabalhar literatura, tornou-se fundamental no incentivo aos primeiros passos na arte de escrever, para que não se percam os talentos revelados.

Os participantes irão, nas 4 horas/aula mensais, produzir contos de diferentes tipos e gêneros literários, ler e produzir releituras, poesias e prosas, empregando a linguagem conotativa e elementos rítmicos. Em grupo, partirão à analise do efeito dos sentidos causados pelo uso de metáforas, ativando e reativando a emoção e a beleza da construção de versos, prosas e poesias, numa constante reflexão sobre a visão de mundo inerente às produções literárias, sem perder a especificidade da linguagem poética incorporada em todos os gêneros da literatura.


Com esta metodologia, estaremos propiciando aos novos escritores, as condições para uma interação maior em grupo. Os objetivos estarão centrados no desenvolvimento do imaginário e da criatividade, utilizando recursos próprios de textos poéticos e em forma de rimas, despertando o gosto pela poesia e demais textos literários (contos, crônicas...) reconhecendo, neles, diferentes meios de se expressar o real e o imaginário; explorar as infinitas possibilidades sugeridas pelas palavras lidas e ouvidas, para o desenvolvimento da sensibilidade estética e da habilidade de interpretar textos literários, organizando-se como culminância, um espaço para Narrativas e Recitais Literários.

Os encontros ocorrerão quinzenalmente, com início em 24 de julho de 2012, sempre às terças-feiras, no auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina, rua Tenente Silveira, Centro - Florianópolis. Frente ao B. Itaú.

Sobre a Ministrante e Coordenadora:


Claudete Terezinha da Mata, catarinense, nascida em Florianópolis, numa sexta-feira 13, Pedagoga, com Especialização e Mestrado em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Professora de Ensino Técnico das Séries Iniciais/Magistério, professora universitária, foi colaboradora na Educação a Distância (Universidade Norte do Paraná); ministrante de cursos de capacitações pedagógicas (Senai, Univali e Unisul, 1997 – 2003), com atuação participativa na implantação e implementação da Proposta Curricular da Educação Infantil do Estado de Santa Catarina; dos Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente e Conselhos Municipais da Pessoa Idosa/SC, onde foi Secretária do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Idosa, prestando serviços em assessorias pedagógicas a órgãos públicos e privados, em elaborações de projetos, organização de seminários e conferências regionais, estaduais e nacionais (2000 – 2010), sendo aposentada no referido cargo. Escreve contos, crônicas, poesias, roteiros e peças teatrais a partir de leituras do cotidiano e releituras de outros autores, com dedicação exclusiva às escrituras literárias, ao teatro e contação de histórias para todos os públicos. Seu processo inicial de formação teatral, foi pela Oficina Permanente de Teatro da UFSC (2006 - 2009) sob a direção de Carmem Fossari; na Arte de contar Histórias, foi pelo SESC, com Cléo Busatto (2005); foi integrante da Oficina Literária Letras no Jardim (2010 - 2011); integrante do Grupo Teatral Boca de Siri - IFSC (2009 - 2011). Fundadora e Produtora do Grupo Teatral EXPRESSARTE: Bonecos em Movimento (2009 aos dias atuais); bonequeira; ministrante de oficinas teatrais, teatro de bonecos com materiais recicláveis, arte em cerâmica (Oleira) pedagógica. A presente bagagem é experiências vivenciadas e observadas nas leituras da vida cotidiana vem colaborar com as produções literárias do escritor autoral, por meio de oficinas para públicos de todas as idades.

Atualmente, numa ação voluntária, Claudete Terezinha da Mata dedica-se, com exclusividade, à Oficina Literária Boca de Leão, para adultos, crianças e adolescentes.

Onde? No Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina (Rua Tenente Silveira, 343 - Centro - Florianópolis)

Quando? Quinzenalmente, sempre às terças-feiras

Cronograma dos Encontros/2012: 24/07, 07 e 21/08; 04 e 18/09; 02, 16 e 30/10; 13 e 27/11; 11/12.







Eventos: 1º Sarau Literário / 30 de Outubro, das 09h às 11h, 14h às 16h30, das 118h30 às 20h, com Coquetel de Encerramento.

Inscrições: pelo e-mail evandroduarte@fcc.sc.gov.br

ou claudete_tm@hotmail.com

Informações: dandaradosaracas@gmail.com

Participação Gratuita!

Uma parceria entre Claudete Terezinha da Mata e FCC - Fundação Catarinense da Cultura, BPSC e SOL.

Musical com Bonecos - Teatro de Marionetas do Porto WONDERLAND


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

MULHER OLEIRA NO SÉCULO 21



Claudete Terezinha da Mata
Desde criança, vejo minhas mãos moldando o barro que o homem, sem piedade, retira das profundezas da terra, sem repor o que dela arrancou. Mas o que fazer, se com o barro em minhas mãos, esqueço-me de tudo, pondo-me a imaginar..., a viajar pelo espaço sideral, vendo mil possibilidade de criar coisas capazes de provocar estranhamentos e surpreender quem as vê. Basta que alguém me peça isso ou aquilo, que entrego em poucos dias, desde que respeitem meu tempo de elaborar e criar o seu desejo moldado nas palmas de minhas mãos. Não me pergunte como e nem por que as coisas são assim, porque elas simplesmente acontecem.

Certa vez, um velho sábio, assim batizado por mim, me falou: - Minha pequena, não se sabe até quando a Mãe Terra irá parar de produzir o barro que tanto te inspira. De repente, parei e procurei pensar sobre o que fazer se vejo nas mãos da Mãe Terra toda minha inspiração.  Moldar o barro com as mãos, e dele produzir formas que retratam histórias que ficarão na memória. São formas capazes de encantar pessoas. Mas a Mãe Terra sente que não sou oleira por tradição, e sim por vocação.

Fui uma menina sapeca e uma adolescente sonhadora que ensaiava os primeiros passos com as mãos moldando o barro. O tempo passou e ainda continuo aprimorando o gosto pelo trabalho dando continuidade à cultura daqueles que aqui chegaram, lá de Açores. E na confecção com o barro, exercito minha memória com personagens chamados formas. Segundo a velha tradição, surgiu a bernunça que lembra o bicho-papão, a dona Maricota mulher comprida e desengonçada, um pé de valsa, o urubu do Boi-de-mamão... Entre outras formas que foram surgindo ao longo da história.

Ficar sem moldar o barro é o mesmo que ficar sem comer. Meu corpo padece por sua falta. Fico inquieta porque meu corpo reclama pelo alimento e eu não posso ficar sem comer. Que a Mãe Terra perdoe tamanha fraqueza, mas já não consigo mais ficar sem o barro que concretiza meu imaginário. Ontem eu era só uma menina que brincava com o barro vermelho feito lama da chuva, moldando meu imaginário que secava ao sol, rachando todinho. Diferente de ontem, hoje aprendi as técnicas de secagem até a queima do barro no forno à lenha e elétrico. Eu que diferente de todos da minha família, fui aluna de oleiro e tomei gosto pelo trabalho, agora mais aperfeiçoado. Por isso, quero continuar te moldando Mãe Terra!
Hoje sou casada, mãe de um casal de filhos já adultos. Tenho minha oficina com um forno elétrico. O que mais uma mulher oleira necessita para exteriorizar e retratar seu imaginário?

Só não aprendi a trabalhar na roda, onde as peças utilitárias são feitas como num passo de mágica. Mas faço minhas peças utilitárias, panelas, canecas, pratos e fruteiras, com a técnica indígena dos rolinhos, chamados rodelados.

Sabe-se que na atualidade, muitos oleiros não conseguem tirar do ofício o sustento diário. Certos de que nas épocas festivas, conseguem vender suas peças em maior quantidade, os oleiros produzem peças em série, durante o ano. Fora disso, resta aos artesãos do barro, expor suas criações em museus, eventos comemorativos, feiras culturais e artísticas.

Querida Mãe Terra, só nos resta confiar na Tua bondade. Continue nos dando o barro nosso de cada dia, que só tu és capaz de produzir. Perdoe o nosso jeito de ser e ter, e que Deus continue te mantendo bem juntinha de nós!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não deixe suas panelas brilharem mais do que você!!!!


UMA AMIGA ME ENVIOU E EU ESTOU SOCIALIZANDO COM VOCÊ. DIVIRTA-SE!
                                 
Não leve a faxina ou o trabalho tão a sério!

 

Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!


Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis!

Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar - todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!

E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...


...as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...


Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA... APROVEITE-A!!!

Tire o pó... se precisar
...

Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta,
dar um passeio ou visitar um amigo,
assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?

Pense muito bem sobre a diferença entre QUERER e PRECISAR ! 
Tire o pó... se precisar...
Mas você não terá muito tempo livre...

Para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros,
ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!!

Tire o pó...
se precisar...


Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente....
- Pense bem, este dia não voltará jamais!!!

Tire o pó... se precisar...

mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora...


E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!

Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.

AFINAL:
"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."

quarta-feira, 7 de março de 2012

MEUS FILHOS

Filhos, as vezes posso lhes desagradar com meu jeito meio torto de ser,
De falar coisas que lhes fazem sentir mil vontades de me esganar,
Mas tem uma coisa que sinto e sentirei para sempre:
É amar vocês dois, mais que tudo neste mundo.
Saibam que se eu pudece, carregaria vc no colo até meus braços não aguatarem mais.
Mas vocês cresceram e meu colo já não lhes faz mais falta.
Ainda bem bem que posso lhes afagar com meus braços, meu olhar...
De repente até com aquelas comidinhas costosas que faço e vocês degustam com amor e carinho,
Mesmo fazendo de conta que ficou saborosa, só pra me agradarem.
Saibam que não vejo a hora de ver meus netos nascerem e dar a eles tudo o que dei e o que não consegui dar a vocês.

Filhos, vocês são os filhos que muitos pais desejariam e desejam ter.
Vão dois rubis lapidadas pela Mãe Natureza, sob o Olhar do Pai Maior!


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Karromato - Los Cuentos - Schumann - Grimm - marionettes

EM BUSCA DA LIBERDADE

(Foto: Claudete T. da Mata)
Diferentes de outros Seres protegidos pela Mãe-Natureza,
Nós, Seres Humanos, passamos a existir como indivíduos, quando partimos em busca da Verdade.
Antes disso, Somos apenas mais um inserido no meio de uma multidão, e, juntamente com ela estamos amordaçado pelo véu da ilusão.
E para romper esse véu, necessitamos de grandiosa coragem, que só poucos possuem. 
(Uma Releitura do que aprendi com Mário Semprebom).

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Evento Social / UNIVALI / 2011 / Manezinha Candoca!

CÃES: UNS FUJÕES E OUTROS JOGADOS FORA!

SERÁ QUE NINGUÉM ESTÁ MAIS QUERENDO CÃES DESTA RAÇA, OU SÃO DO TIPO QUE BRINCAM DE ADOTAR ANIMAIS TEMPORARIAMENTE?

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM AS PESSOAS QUE PEGAM OS BICHINHOS AINDA BEBÊS, 0S COBRINDO DE MIMOS, PARA DEPOIS DE CRESCIDOS ACHAREM LINDO JOGÁ-LOS FORA, COMO SE FOSSEM ALGO QUALQUER.

QUE SER HUMANO É ESTE? FORAM EDUCADOS POR QUEM? QUE TAL SE NO FUTURO, ALGUÉM FIZER O MESMO COM ELES, PRINCIPALMENTE QUANDO PE......RDEREM A GRAÇA PARA QUEM OS TEM POR PERTO, OU ENVELHECEREM E SEREM JOGADOS EM UM ASILO QUALQUER, SEM OS CUIDADOS, A PROTEÇÃO, O CARINHO, O AMOR E O AMPARO FAMILIAR?

SINCERAMENTE, NÃO SEI COMO NOMEAR ESTE TIPO DE SER. SÉ É QUE DENTRO DELE(A) HABITA UM SER VERDADEIRO.
VEJAM A CARINHA DE TRISTONHO DO CÃOZINHO PRETO. ESTIVE NA TOCA DO BICHO - (48) 33440266, UM PET LOCALIZADO NA PONTE DE IMARUIM, PALHOÇA/SC, ONTEM, E O VI DEITADO NUMA TRITEZA DE DOER O CORAÇÃO.

QUEM SABE VOCÊ O ADOTA, APÓS TER PASSADO O PRAZO DE PROCURA, MAS DEIXANDO NO SEU FACEBOOK O RECADO PARA QUE UM DIA, SE O SEU DONO NÃO O ABANDONOU, VENHA LEVÁ-LO DE VOLTA AO LAR! ELE É BEM CALMINHO, MAS ESTÁ MUITO DEPRIMIDO!

NÃO O LEVEI PARA MINHA CASA, PORQUE TENHO 4: 3 CADELINHAS - LINDA, GRACINHA E TEKILA E APÓLO, MEU CÃO HIPERATIVO.
CÃOZINHO DEITADO SOBRE A MESA DO PET: Encontrado no/ canteiro central da Beira Mar Norte/Florianópolis/SC, em frente ao MacDonald as 20:30 hs Sexta 03 de Fev. 2012, sem identificação. Um Macho com aproximadamente 7 anos, pesando 12 kg e saudável. Foi encontrado com pulgas e muitos nós e não está castrado. Está internado na Clínica Cão.Com Madre Bevenuta.
O CASAL NOS OLHANDO COM CARINHAS DE ME LEVA PRA CASA - DE MICHELLE CRISTINA OLIVEIRA (FACEBOOK)
Amigos e amigas que moram em apartamento atenção!! Hoje vou buscar dois caezinho...s: Um machinho de 1 ano é branco com cinza e a femea de 2 anos é caramelo da raça cocker spaniel!! A dona deles iria joga-los hoje na zoonoses!!! Peço a todos que compartilhem o meu apelo pois eles são muito apegados e gostariamos que eles fossem adotados juntos! São de pequeno para medio porte...mais tarde ponho fotos deles aqui! Me ajudem a divulgar!!! Eles ficarão na clinica hoje!!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

UMA AMIZADE ALÉM DA VIDA!

Nos encontramos nos meados de 1998, quando nos reuníamos numa das salas da Clínica Pequeno Príncipe, Av. Mauro Ramos. Dai por diante, iniciamos nossa amizade que foi se consolidando até o final do ano 2000. Daí por diante, não sabemos o que aconteceu com nossa amizade que foi desaparecendo com o nosso afastamento em meio de um grande projeto que tinha tudo para dar certo, mas foi interrompido.

O tempo passou e fomos para lados diferentes, até que em 2011 nos reencontramos, conversamos, nos acertamos e retomamos nossa amizade. Nesse momento, consegui ver que o tempo passou mas não apagou o que havia de importante nesta história.

Foi então que consegui entender os reencontros necessários às reconciliações de vidas passadas, porque sinto por Susana um carinho muito grande, que vai além de uma simples amizade, e sim um amor fraternal que nos liga de alguma forma.

O amor que entrelaça esta amizade, é grande para se resumir somente a este plano. Existe uma riqueza que não é o que se tem, mas o que somos e representamos uma à outra, assim como uma relação de respeito, confiança, cumplicidade...

Vejo nossa amizade assim como um relógio raro que alguém roubou, tomado pela cobiça, mas que depois de achado, não será mais roubado, mesmo que haja muita gente de olho nele.

Se você tem um amigo ou uma amiga que sumiu assim do nada, procure reencontrá-lo(a) para que todas as oportunidades propostas à esta vida, não se perca.

Que os nossos anjos de guarda nos protejam, agora e sempre!



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PRESENTE QUE GANHEI DE SUSANA

Ao ler "Nunca desista de seus sonhos", de Augusto Cury,
Confesso ter sido este um grande presente!
Um presente que virou tesouro de pedras preciosas.
Com estas pedras, também ganhei paz, amor e desejos de muitas realizações...

Descobri que os sonhos indicados pelo autor,
São sonhos que não se sonha só,
São sonhos que abrem caminhos cheios de histórias
Abrindo inúmeras janelas ricas de inteligência...
Sonhos que ludibriam as possíveis derrotas,
Nos mostrando que jamais devemos desistir de nossos sonhos,
Mesmo que tenhamos que sonhar só!

À Grande Amiga Susana, que me presenteou!
 
De minha Autoria 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"GRUPO DESPERTAR"



 Esta pombinha entrou tranquilamente em minha casa, numa tarde de Sol, e se deixou fotografar. Depois saiu voando suavemente, pela mesma porta por onde entrou.
Minhas amadas irmãs e amado imão do "Grupo Despertar", depois desse contato maravilhoso com a Sra Pombinha, pensei: Vou contar uma boa nova aos meus amigos.

Em 05 de janeiro deste ano, iniciei meus préstimos mediúnicos com o trabalho de assistência aos enfermos, no Centro Espírita que frequento há 3 anos, bem pertinho de minha casa. Vocês não maginem minha mudança interior... Eu vinha sentindo a necessidade de retornar aos trabalhos espirituais, mas estava adiando ha tempo, até que finalmente chegou a hora, quando o dirigente desta casa espírita me convidou para fazer parte do trabalho de cura, todas as quintas-feiras das 20h às 21h. Aceitei de imediato, já que estive longe de meus compromissos espirituais há 22 anos, tempo que me dediquei à educação de meus filhos, levando-os  uma vez por semana ao Lar de Zulma, em Campinas, onde eles participavam da evangelização infantil enquanto eu e meu esposo assistíamos a palestra para adultos. Assim conseguimos criar nossos filhos sob os ensinamentos espíritas. E com o tempo, se firmou em mim, a necessidade do retornar às atividades espirituais, só faltando o convite de algum dirigente. Finalmente chegou a hora de retornar, e quando vesti o jaleco branco e, me vi dentro daquele ambiente espiritual, semelhante a uma unidade hospitalar coberta de amor, harmonia, paz, meu pensamento se concentrou somente naquele momento, sem espaço para outros pensamentos, parecendo existir somente aquele tempo e nada mais.  Estou me sentinho realizada com esta responsabilidade de ser últil aos irmãos mais necessitados, e acima de tudo, de estar servindo de instrumento à Espiritualidade do Plano Maior de assistência aos enfermos espirituais e materiais. Estou tão feliz, que as vezes parece que vou explodir de tanta felicidade.
Já não lembrava mais o quanto é sublime ser útil aos nossos próximos, levando a eles uma palavra de conforto, um pouco de carinho, um olhar benfeitor e as energias de cura e acalento, fortalecendo sua auto-estima e auto-confiança até o fortalecimento da fé em Jesus!]

Não esqueci do mantra, lembram?

Em minha volta tem uma Luz; no meu coração tem Jesus!



Estou contando os dias para retornar ao nosso "Grupo de Estudos"!

Sei que lhes devo mil fotos, mas é que só agora tenho tido tempo para me sentar e vasculhar meu arquivos virtuais, estar fazendo minhas edições para que tudo fique arrumadinho! Enquanto isso, estou enviando, o filme de nosso encontro com a oração de encerramentos de 2011, só para matar um pouco da SAUDADE.


Em 08 de março de 2012, iniciaremos o "Tomo II" no "Grupo: Transformação"

Abraço Fraterno a Todos!
Claudete T. da Mata

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

UMA DAS MINHAS ÚLTMAS CRIAÇÕES!

ESTA É TIA MARICHA.
SUA ESTRÉIA ACONTECEU NO EVENTO "10º DIDASCÁLICO", DIA 21 DE NOVEMBRO DE 2011, NO AUDITÓRIO DO INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA/BR.

MINHA PORSONAGEM CANDOCA, DEPOIS DESSA APRESENTAÇÃO QUE FEZ O PÚBLICO RIR MUITO, LEVOU TIA MARICHA AO "PROGRAMA MAIS SÃO JOSÉ" A CONVITE DE NÉRITON, DIRETOR DA CULTURA DE SÃO JOSÉ/SC/BR.

DAR VOZ E VIDA ÀS MINHAS MARIONETES, É ALGO IMPORTANTE MUITO MÁGICO PARA MIM. E VER O PÚBLICO INFANTIL, ADOLESCENTE E ADULTO, DE TODAS AS IDADES, ATENTO E VIBRANTE, FAZ COM QUE EU CONTINUE CRIANDO MAIS E MAIS, FAZENDO DO TEATRO COM FORMAS ANIMADAS, UM MEIO DE DIZER QUE ESTA É UMA ARTE QUE VESTE A ALMA DO ARTISTA E DA PLATÉIA, ENVOLVIDOS COMO UM TODO.
O PÚBLICO CONTRACENA COM MINHAS MARIONETES, NUMA ENTREGA DE ACORDAR O SENSO ARTÍSTICO E DEIXAR A IMAGINAÇÃO FLUIR NATURALMENTE.

DE REPENTE, TIA MARICHA, UMA MARIONETE DO TAMANHO DE UMA CRIANÇA DE 7 ANOS, GANHA VIDA PRÓPRIA, ENVOLVENDO A PLATÉIA, NUM DIÁLOGO CATIVANTE, DIZENDO QUE ELA EXISTE PORQUE É CAPAZ DE SER E ESTAR ENTRE NÓS, DE NOS PROVOCAR ESTRANHAMENTOS, DE NOS ARRANCAR GARGALHADAS E ATÉ DE NOS FAZER CHORAR.


E O MAIS LINDO AINDA, É VER UM MENINO QUE, DE REPENTE, NUNCA BRINCOU DE BONECA POR OBEDIÊNCIA A UM PADRÃO SOCIAL MACHISTA, ALÍ  NO PALCO CONTRACENA COM UMA BONECA, EMPRESTANDO-LHE SUA VOZ E VIDA, UM SER ANIMADO QUE O DISTRAI, FAZENDO COM QUE ELE DEIXE SUA IMAGINAÇÃO TOMAR CONTA DESSE MOMENTO ÚNICO. O PÚBLICO SE ENCANTA, DÁ RISADAS, SE CONCENTRA... E APLAUDE!

NESSE DIA A PLATÉIA NÃO FOI DAS MAIORES. MAS COMO DISSE O POETA (NÃO ME PERGUNTE QUEM):
"TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA!"

(DIDASCÁLICO, IF-SC/FPOLIS/BR 21.11.2011)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

UM POUCO DE HISTÓRIA: ILHA DE SANTA CATARINA/BR


Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, Recanto de Sol e Mar...
Terra povoada por vicentistas e depois por açorianos, 
Gente simples e pacata...
Povo devotado à pesca, à agricultura e à religiosidade.

Ilha das bruxas, do boi de mamão, das benzedeira e das velhas rendeiras tradicionais...

Tem horas que algo me puxa e me faz pensar... Dar aquela paradinha para refletir, lembrar e registrar. Então eu começo a procurar minhas anotações, vasculhar minha memória, dando valor ao museu histórico do passado que me traz à tona, minha descendência, os costumes de meu povo, a cultura de minha gente...



Encontrei, logo de início, as anotações feitas por mim após a primeira conversa que tive com meu avô Corcínio. Foi uma longa prosa, entre vários cafezinhos feitos no fogão a lenha, numa casinha de madeira a beira mar, lá na Caeira do Ribeirão da Ilha, pertinho do Pântano do Sul. E o aposentado faroleiro começou assim: "Logo no comecinho de tudo isso que restou da Ilha selvagem, no início, habitada pelos "Índios Carijós", descendentes  da "NaçãoTupi-Guarani". Sua existência é marcada pelos traços constatados através de sítios arqueológicos e sambaquis portadores de registros idade que vai até 4.000 anos. Os índios, nossos primeiros ceramistas chamavam a "Ilha de Meiembipe", que significa "montanha ao longo do canal"."

Depois deste e outros relatos de meu avô, naquela tarde inesquecível, indo mais além, segundo relatos de moradores antigos e de historiadores da atualidade, foi por volta de 1514, quando os portugueses enviados por D. João, o rei de Portugal, aportaram na Ilha de Santa Catarina, batizando-a com o nome de "Ilha dos Patos". Mas como não encontraram nada interessante por aqui, retornaram à Portugal. 

Entretanto, foram os espanhóis, que ao perceberem o desinteresse do rei português pela região do Atlântico Sul, aqui chegando e explorando suas riquezas naturais, decidiram conquistá-la, quando no ano de 1526 rebatizaram a Ilha com o nome de "Ilha de Santa Catarina". 

Nessa época, a Ilha era uma espécie de porto para as embarcações com destino à Bacia da Prata onde abasteciam suas naus. Com a chegada dos espanhóis, a Ilha foi dominada por ela, aproximadamente, por 34 anos, tempo suficiente para o "extermínio dos índios carijós", os quais, diz a Sra História, que os mesmos foram escravizados pelos espanhóis, contaminados com as doenças dos homens brancos e aos poucos, extinguidos da ilha. Os que conseguiram sobreviver, imigraram para outras localidades do Estado de Santa Catarina.
Meu avô paterno, contava que seu avô veio da Espanha, num navio pirata, o qual ao aportar na ilha, sendo um dos seus desbravadorer, ao avistar uma índia (minha tataravó), tomado pelo desejo masculino da época, a laçou no meio do mato e domesticou-a, com a qual teve muitos filhos que se espalharam pelo Brasil. Meu avô, morador do Caeira do Pântano do Sul da Ilha, numa de nossas conversas, relatou orgulhoso, que foi o primeiro faroleiro do farol dos Naufragados, e quem ajudou na montagem do museu do Ribeirão da Ilha, com peças quardadas por ele, da época dos piratas espanhóis, quando esses enterravam as relíquias na areia da praia. Ele era pescador e catador de berbigão, por isso morou até morrer, na beira do mar do Ribeirão da Ilha.

Neste contínuo, estudos nos mostram que o povoamento oficial da Ilha de Santa Catarina, iniciou em 1673 com a chegada do bandeirante Francisco Dias Velho, tendo continuidade em 1678 com a construção da capela consagrada à Nossa Senhora do Desterro. É nessa época que a atual Florianópolis se transforma numa "Vila", que aos poucos foi adquirindo aspecto colonial. E para garantir seu domínio,
em 1714 a Coroa Portuguesa elevou  a Ilha à categoria de "Freguesia" com o nome de "Nossa Senhora do Desterro", mas no ano de 1726 a Ilha volta a ser elevada à categoria de "Vila".

A partir desta data a Vila de Nossa Senhora do Desterro e, principalmente, com o Porto Desterrense, passou a ter função estratégica poe estar a meio caminho entre o Rio de Janeiro e Buenos Aires, consideradas na época as duas maiores cidades litorâneas do atlântico da América do Sul.

Em 1738, é criada a Capitania da Ilha de Santa Catarina quando começa ser exigido o mais expressivo Conjunto Defensivo Litorâneo do Sul do Brasil. E assim foram construídas as Fortalezas de Santa Cruz, São José da Ponta Grossa, Santo Antônio e de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Sul.

Com a implantação da Capitania, sob os vieses da monarquia, a população começa a aumentar,  porém o grande salto populacional acontece entre 1747 e 1756 com a chegada aproximada de 4.000 colonizadores procedentes do Arquipélago dos Açores e da Ilha da Madeira, enviada pelo rei de Portugal. Com a ocupação açoriana acontece o desenvolvimento da agricultura, da indústria manufatureira de algodão e linho e do comércio.

Por volta de 1823, ainda no período monárquico, Nossa Senhora do Desterro tornou-se Capital da Província de Santa Catarina, iniciando um período de prosperidade com a abertura para as obras urbanas e também com uma intensa organização política.

Com a instauração inicial da República Brasileira, com as elites regionais, bem inconformadas sobre a centralização do governo, foi deflagrada a Revolta Federalista, um movimento iniciado no Rio Grande do Sul, espalhando-se por Santa Catarina, o que tornou Nossa Senhora do Desterro numa "Capital Federalista da República Brasileira". 


Foi assim, que presidente do Brasil, Marechal Floriano Peixoto, conhecido pela população brasileira como o "Marechal de Ferro", sufocou a rebelião, ordenando aos seus comandantes que fuzilassem todas as pessoas na fortaleza da Ilha de Anhatomirim, pessoas consideradas por ele, suas inimigas. Para mostrar lealdade ao marechal mandante da história do extermínio de muitos ilhéus, é que foi aprovado em 1894, a troca do nome da Capital do Estado de Santa Catarina, que passou de Nossa Senhora do Desterro para Florianópolis, ou seja, a "Cidade de Floriano Peixoto".

Hoje, com o desenvolvimento das novas políticas públicas social, político e econômico, o nome da Capital encontra-se desvinculado de sua origem, representando tudo de bom que a Ilha de Santa Catarina tem a nos oferecer.
Em 1965, a Prefeitura Municipal de Florianópolis, agora inovada, lançou um concurso para eleger uma canção própria da cidade florianopolitana, através do Projeto de Lei nº 877 de 27/08/1968, de autoria do vereador Waldemar Joaquim da Silva Filho (Caruso)
A canção vencedora do concurso foi o "Rancho do Amor à Ilha", de autoria de Cláudio Alvim Barbosa (o manezinho Zininho ), sendo o Hino Oficial de Florianópolis .

RANCHO DE AMOR À ILHA
"Um pedacinho de terra,
perdido no mar...
Num pedacinho de terra,
beleza sem par...
Jamais a natureza
reuniu tanta beleza
jamais algum poeta
teve tanto pra cantar!
Num pedacinho de terra
belezas sem par!
Ilha da moça faceira,
da velha rendeira tradicional
Ilha da velha figueira
onde em tarde fagueira
vou ler meu jornal.
Tua lagoa formosa
ternura de rosa
poema ao luar,
cristal onde a lua vaidosa
sestrosa, dengosa
vem se espelhar..."

Fonte de Pesquisa: http://www.pmf.sc.gov.br/turismo

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O BURRICO ROBERTO CARLOS

Segundo moradores, o animal foi queimado na quarta-feira (21/dez.) e até segunda-feira (26/dez.) a Polícia Ambiental não havia aparecido na área. (Foto: Reprodução/Tv Bahia)

Dia 30 de dezembro liguei a televisão e tive a terrível visão de uma reportagem mostrando em rede nacional, um burrico com o lombo todo queimado. De acordo com a narrativa, um adolescente que tentou montar no pobre bichinho que se recusou recebê-lo, e sem coração, em nome da inconsequência infantojuvenil, o rapaz fez isso com o indefeso "Ser". Vamos falar sério, onde estão os pais desse inconsequente ser desalmado?

Ao ver o sofrimento do pobre burrico, senti uma dor muito grande e chorei... Nesse momento pensei, refleti, tentei ver o que está acontecendo com os jovens deste século, mas não consegui uma resposta além da dor que ainda permanece em mim.

Para asorte do Burrico Roberto Carlos, ia passando por ele, um veterinário que se compadeceu da situação do bichinho e falou com um amigo, dono de um háras, que adotou o Burrico. O absurdo maior, também foi o descaso da polícia ambiental, a qual foi chamada mas não compareceu no local desse ato criminoso.


Vendo e ouvindo essa reportagem, lembrei de quando gerei meus dois filhos (Planejados), nem me passou pela cabeça de vê-los fazendo uma barbárie dessa. Jamais tive medo de colocá-los no mundo, assim como a maioria das mulheres temem ter seus filhos nos tempos atuais, optando pela não maternidade. Tudo por terem medo de saberem educar seus filhos, já que não se pode dar nem mais um tapinha educativo nos cidadãos do futuro, os quais não sabem ouvir porque não tem a escuta bem desenvolvida.

Minha filha, no início de sua adolescência, costumava expressar sua indignação de ter uma mãe velha, principalmente quando era repreendida diante de seus comportamentos desaprovados. Ela chorava, esperneava ao ver seus pedidos de passar os fins de semana nas casas das colegas de escola, negado pelos pais. Certa vez, ela falou em bom tom:

__ Sou prisioneira desta casa. Qualquer dia desses eu denuncio vocês ao Conselho Tutela da Criança e do Adolescente! Nesse instante, num impulso de proteção maternal, lhe respondi:

__ Minha filha, tudo o que desejo é te ver feliz hoje e amanhã. Veja os pais de tuas colegas, eles saem para suas viagens e deixam as meninas sozinhas em casa. Que pais são esses que deixam suas filhas assim a solta sem saberem o que acontece com elas... Sem saberem com quem elas adam, onde estão... Será que eles as amam tanto quanto eu e teu pai amamos você?

Ela rapidamente respondia com uma gama de perguntas:

__ Eu sei que vocês me amam, mas custa me deixar sair um pouco? Filhos não são prisineiros, sabia?

Nesses momentos, eu me mantia firme e não a deixava sair. Consciente de meus deveres maternais, eu muitas vezes chorei escondida, mas não voltava atras com minhas decisões porque sabia que minha filha adolescente ainda não estava pronta para sair e dormir fora de casa. Não por falta de confiança, mas pro zelo e amor, afinal eu fui incubida de preparar meus filhos para viverem a vida conscientes de seus deveres e seus direitos.

Meus filho sempre foi mais tranquilo. Passou por todas as fases sem problemas além dos ditos dentro dos padrões da normalidade. Aos dois anos de idade, ele foi flagrado segurando uma codorna pelo pescoço... A bichinha já estava morta, quando a retirei de suas mãos e nos sentamos para uma conversa sobre tal atitude. Muitos diriam que meu filho era uma criança pequena, e que por isso não entenderia nada. Mas após a longa conversa, ele pegou a codorna e a enterrou numa covinha cavada por ele, que chorando, falou ao bichinho pra dormir sossegado porque ele não iria mais matar nenhuma das suas irmãs. Ao contrário da irmã, ele sempre necessitou de estímulos nos estudos por ser portador de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. Mas era cobrado sempre que necessário, sendo conscientizado de seus deveres e respeito aos outros... Enfim, tudo o que um filho necessita na sua educação para que no futuro não venha envergonhar, nem decepcionar seus pais. Eles sempre souberam que, se os pais não educam seus filhos no tempo certo, mais tarde a sociedade se encarrega de fazer o que a família não conseguiu.

Me doía quando, após conversar e colocá-los para pensar sem um retorno, eu dava um tapa em meus filhos, mas confesso que valeu a pena. Eles mesmo dizem que devem o que são hoje, pela educação que receberam em casa.

Os dois são dois amores de pessoas. São responsáveis, tranquilos... São saudáveis e sem complicações na arte de respeitar os limites impostos pela sociedade, pela família, pela mãe natureza...

Sempre tivemos animais em casa porque os respeitamos e os amamos como seres criados com uma finalidade, assim como fomos criados e temos direitos a vida. Nós os respeitamos assim como desejamos ser respeitados.

E este sujeito que colocou fogo no Burrico Roberto Carlos, o que pensa da Vida? Que educação recebeu no seio de sua família? E seus pais, o que pensam a respeito dessa horrenda atitude?

Já vimos animais ferozes devorar gente... Não por prazer intencional desse tipo, e sim por questões de sobrevivência. Mesmo ferozes, eles protegem sua prole... Hoje pela manhã, por exemplo, uma correca avançou sobre meu marido, ao sentir-se ameaçada. Ela construiu seu ninho na calha de minha casa, e não mede esforços para defender seu habitat.

E você, o que pensa sobre o ocorrido com o Burrico Roberto Carlos?

Refletindo, parece que para cada pessoa que pratica o bem, podemos assistir uma meia dúzia praticando o mal, sem piedade...