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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PRESENTE QUE GANHEI DE SUSANA

Ao ler "Nunca desista de seus sonhos", de Augusto Cury,
Confesso ter sido este um grande presente!
Um presente que virou tesouro de pedras preciosas.
Com estas pedras, também ganhei paz, amor e desejos de muitas realizações...

Descobri que os sonhos indicados pelo autor,
São sonhos que não se sonha só,
São sonhos que abrem caminhos cheios de histórias
Abrindo inúmeras janelas ricas de inteligência...
Sonhos que ludibriam as possíveis derrotas,
Nos mostrando que jamais devemos desistir de nossos sonhos,
Mesmo que tenhamos que sonhar só!

À Grande Amiga Susana, que me presenteou!
 
De minha Autoria 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"GRUPO DESPERTAR"



 Esta pombinha entrou tranquilamente em minha casa, numa tarde de Sol, e se deixou fotografar. Depois saiu voando suavemente, pela mesma porta por onde entrou.
Minhas amadas irmãs e amado imão do "Grupo Despertar", depois desse contato maravilhoso com a Sra Pombinha, pensei: Vou contar uma boa nova aos meus amigos.

Em 05 de janeiro deste ano, iniciei meus préstimos mediúnicos com o trabalho de assistência aos enfermos, no Centro Espírita que frequento há 3 anos, bem pertinho de minha casa. Vocês não maginem minha mudança interior... Eu vinha sentindo a necessidade de retornar aos trabalhos espirituais, mas estava adiando ha tempo, até que finalmente chegou a hora, quando o dirigente desta casa espírita me convidou para fazer parte do trabalho de cura, todas as quintas-feiras das 20h às 21h. Aceitei de imediato, já que estive longe de meus compromissos espirituais há 22 anos, tempo que me dediquei à educação de meus filhos, levando-os  uma vez por semana ao Lar de Zulma, em Campinas, onde eles participavam da evangelização infantil enquanto eu e meu esposo assistíamos a palestra para adultos. Assim conseguimos criar nossos filhos sob os ensinamentos espíritas. E com o tempo, se firmou em mim, a necessidade do retornar às atividades espirituais, só faltando o convite de algum dirigente. Finalmente chegou a hora de retornar, e quando vesti o jaleco branco e, me vi dentro daquele ambiente espiritual, semelhante a uma unidade hospitalar coberta de amor, harmonia, paz, meu pensamento se concentrou somente naquele momento, sem espaço para outros pensamentos, parecendo existir somente aquele tempo e nada mais.  Estou me sentinho realizada com esta responsabilidade de ser últil aos irmãos mais necessitados, e acima de tudo, de estar servindo de instrumento à Espiritualidade do Plano Maior de assistência aos enfermos espirituais e materiais. Estou tão feliz, que as vezes parece que vou explodir de tanta felicidade.
Já não lembrava mais o quanto é sublime ser útil aos nossos próximos, levando a eles uma palavra de conforto, um pouco de carinho, um olhar benfeitor e as energias de cura e acalento, fortalecendo sua auto-estima e auto-confiança até o fortalecimento da fé em Jesus!]

Não esqueci do mantra, lembram?

Em minha volta tem uma Luz; no meu coração tem Jesus!



Estou contando os dias para retornar ao nosso "Grupo de Estudos"!

Sei que lhes devo mil fotos, mas é que só agora tenho tido tempo para me sentar e vasculhar meu arquivos virtuais, estar fazendo minhas edições para que tudo fique arrumadinho! Enquanto isso, estou enviando, o filme de nosso encontro com a oração de encerramentos de 2011, só para matar um pouco da SAUDADE.


Em 08 de março de 2012, iniciaremos o "Tomo II" no "Grupo: Transformação"

Abraço Fraterno a Todos!
Claudete T. da Mata

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

UMA DAS MINHAS ÚLTMAS CRIAÇÕES!

ESTA É TIA MARICHA.
SUA ESTRÉIA ACONTECEU NO EVENTO "10º DIDASCÁLICO", DIA 21 DE NOVEMBRO DE 2011, NO AUDITÓRIO DO INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA/BR.

MINHA PORSONAGEM CANDOCA, DEPOIS DESSA APRESENTAÇÃO QUE FEZ O PÚBLICO RIR MUITO, LEVOU TIA MARICHA AO "PROGRAMA MAIS SÃO JOSÉ" A CONVITE DE NÉRITON, DIRETOR DA CULTURA DE SÃO JOSÉ/SC/BR.

DAR VOZ E VIDA ÀS MINHAS MARIONETES, É ALGO IMPORTANTE MUITO MÁGICO PARA MIM. E VER O PÚBLICO INFANTIL, ADOLESCENTE E ADULTO, DE TODAS AS IDADES, ATENTO E VIBRANTE, FAZ COM QUE EU CONTINUE CRIANDO MAIS E MAIS, FAZENDO DO TEATRO COM FORMAS ANIMADAS, UM MEIO DE DIZER QUE ESTA É UMA ARTE QUE VESTE A ALMA DO ARTISTA E DA PLATÉIA, ENVOLVIDOS COMO UM TODO.
O PÚBLICO CONTRACENA COM MINHAS MARIONETES, NUMA ENTREGA DE ACORDAR O SENSO ARTÍSTICO E DEIXAR A IMAGINAÇÃO FLUIR NATURALMENTE.

DE REPENTE, TIA MARICHA, UMA MARIONETE DO TAMANHO DE UMA CRIANÇA DE 7 ANOS, GANHA VIDA PRÓPRIA, ENVOLVENDO A PLATÉIA, NUM DIÁLOGO CATIVANTE, DIZENDO QUE ELA EXISTE PORQUE É CAPAZ DE SER E ESTAR ENTRE NÓS, DE NOS PROVOCAR ESTRANHAMENTOS, DE NOS ARRANCAR GARGALHADAS E ATÉ DE NOS FAZER CHORAR.


E O MAIS LINDO AINDA, É VER UM MENINO QUE, DE REPENTE, NUNCA BRINCOU DE BONECA POR OBEDIÊNCIA A UM PADRÃO SOCIAL MACHISTA, ALÍ  NO PALCO CONTRACENA COM UMA BONECA, EMPRESTANDO-LHE SUA VOZ E VIDA, UM SER ANIMADO QUE O DISTRAI, FAZENDO COM QUE ELE DEIXE SUA IMAGINAÇÃO TOMAR CONTA DESSE MOMENTO ÚNICO. O PÚBLICO SE ENCANTA, DÁ RISADAS, SE CONCENTRA... E APLAUDE!

NESSE DIA A PLATÉIA NÃO FOI DAS MAIORES. MAS COMO DISSE O POETA (NÃO ME PERGUNTE QUEM):
"TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA!"

(DIDASCÁLICO, IF-SC/FPOLIS/BR 21.11.2011)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

UM POUCO DE HISTÓRIA: ILHA DE SANTA CATARINA/BR


Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, Recanto de Sol e Mar...
Terra povoada por vicentistas e depois por açorianos, 
Gente simples e pacata...
Povo devotado à pesca, à agricultura e à religiosidade.

Ilha das bruxas, do boi de mamão, das benzedeira e das velhas rendeiras tradicionais...

Tem horas que algo me puxa e me faz pensar... Dar aquela paradinha para refletir, lembrar e registrar. Então eu começo a procurar minhas anotações, vasculhar minha memória, dando valor ao museu histórico do passado que me traz à tona, minha descendência, os costumes de meu povo, a cultura de minha gente...



Encontrei, logo de início, as anotações feitas por mim após a primeira conversa que tive com meu avô Corcínio. Foi uma longa prosa, entre vários cafezinhos feitos no fogão a lenha, numa casinha de madeira a beira mar, lá na Caeira do Ribeirão da Ilha, pertinho do Pântano do Sul. E o aposentado faroleiro começou assim: "Logo no comecinho de tudo isso que restou da Ilha selvagem, no início, habitada pelos "Índios Carijós", descendentes  da "NaçãoTupi-Guarani". Sua existência é marcada pelos traços constatados através de sítios arqueológicos e sambaquis portadores de registros idade que vai até 4.000 anos. Os índios, nossos primeiros ceramistas chamavam a "Ilha de Meiembipe", que significa "montanha ao longo do canal"."

Depois deste e outros relatos de meu avô, naquela tarde inesquecível, indo mais além, segundo relatos de moradores antigos e de historiadores da atualidade, foi por volta de 1514, quando os portugueses enviados por D. João, o rei de Portugal, aportaram na Ilha de Santa Catarina, batizando-a com o nome de "Ilha dos Patos". Mas como não encontraram nada interessante por aqui, retornaram à Portugal. 

Entretanto, foram os espanhóis, que ao perceberem o desinteresse do rei português pela região do Atlântico Sul, aqui chegando e explorando suas riquezas naturais, decidiram conquistá-la, quando no ano de 1526 rebatizaram a Ilha com o nome de "Ilha de Santa Catarina". 

Nessa época, a Ilha era uma espécie de porto para as embarcações com destino à Bacia da Prata onde abasteciam suas naus. Com a chegada dos espanhóis, a Ilha foi dominada por ela, aproximadamente, por 34 anos, tempo suficiente para o "extermínio dos índios carijós", os quais, diz a Sra História, que os mesmos foram escravizados pelos espanhóis, contaminados com as doenças dos homens brancos e aos poucos, extinguidos da ilha. Os que conseguiram sobreviver, imigraram para outras localidades do Estado de Santa Catarina.
Meu avô paterno, contava que seu avô veio da Espanha, num navio pirata, o qual ao aportar na ilha, sendo um dos seus desbravadorer, ao avistar uma índia (minha tataravó), tomado pelo desejo masculino da época, a laçou no meio do mato e domesticou-a, com a qual teve muitos filhos que se espalharam pelo Brasil. Meu avô, morador do Caeira do Pântano do Sul da Ilha, numa de nossas conversas, relatou orgulhoso, que foi o primeiro faroleiro do farol dos Naufragados, e quem ajudou na montagem do museu do Ribeirão da Ilha, com peças quardadas por ele, da época dos piratas espanhóis, quando esses enterravam as relíquias na areia da praia. Ele era pescador e catador de berbigão, por isso morou até morrer, na beira do mar do Ribeirão da Ilha.

Neste contínuo, estudos nos mostram que o povoamento oficial da Ilha de Santa Catarina, iniciou em 1673 com a chegada do bandeirante Francisco Dias Velho, tendo continuidade em 1678 com a construção da capela consagrada à Nossa Senhora do Desterro. É nessa época que a atual Florianópolis se transforma numa "Vila", que aos poucos foi adquirindo aspecto colonial. E para garantir seu domínio,
em 1714 a Coroa Portuguesa elevou  a Ilha à categoria de "Freguesia" com o nome de "Nossa Senhora do Desterro", mas no ano de 1726 a Ilha volta a ser elevada à categoria de "Vila".

A partir desta data a Vila de Nossa Senhora do Desterro e, principalmente, com o Porto Desterrense, passou a ter função estratégica poe estar a meio caminho entre o Rio de Janeiro e Buenos Aires, consideradas na época as duas maiores cidades litorâneas do atlântico da América do Sul.

Em 1738, é criada a Capitania da Ilha de Santa Catarina quando começa ser exigido o mais expressivo Conjunto Defensivo Litorâneo do Sul do Brasil. E assim foram construídas as Fortalezas de Santa Cruz, São José da Ponta Grossa, Santo Antônio e de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Sul.

Com a implantação da Capitania, sob os vieses da monarquia, a população começa a aumentar,  porém o grande salto populacional acontece entre 1747 e 1756 com a chegada aproximada de 4.000 colonizadores procedentes do Arquipélago dos Açores e da Ilha da Madeira, enviada pelo rei de Portugal. Com a ocupação açoriana acontece o desenvolvimento da agricultura, da indústria manufatureira de algodão e linho e do comércio.

Por volta de 1823, ainda no período monárquico, Nossa Senhora do Desterro tornou-se Capital da Província de Santa Catarina, iniciando um período de prosperidade com a abertura para as obras urbanas e também com uma intensa organização política.

Com a instauração inicial da República Brasileira, com as elites regionais, bem inconformadas sobre a centralização do governo, foi deflagrada a Revolta Federalista, um movimento iniciado no Rio Grande do Sul, espalhando-se por Santa Catarina, o que tornou Nossa Senhora do Desterro numa "Capital Federalista da República Brasileira". 


Foi assim, que presidente do Brasil, Marechal Floriano Peixoto, conhecido pela população brasileira como o "Marechal de Ferro", sufocou a rebelião, ordenando aos seus comandantes que fuzilassem todas as pessoas na fortaleza da Ilha de Anhatomirim, pessoas consideradas por ele, suas inimigas. Para mostrar lealdade ao marechal mandante da história do extermínio de muitos ilhéus, é que foi aprovado em 1894, a troca do nome da Capital do Estado de Santa Catarina, que passou de Nossa Senhora do Desterro para Florianópolis, ou seja, a "Cidade de Floriano Peixoto".

Hoje, com o desenvolvimento das novas políticas públicas social, político e econômico, o nome da Capital encontra-se desvinculado de sua origem, representando tudo de bom que a Ilha de Santa Catarina tem a nos oferecer.
Em 1965, a Prefeitura Municipal de Florianópolis, agora inovada, lançou um concurso para eleger uma canção própria da cidade florianopolitana, através do Projeto de Lei nº 877 de 27/08/1968, de autoria do vereador Waldemar Joaquim da Silva Filho (Caruso)
A canção vencedora do concurso foi o "Rancho do Amor à Ilha", de autoria de Cláudio Alvim Barbosa (o manezinho Zininho ), sendo o Hino Oficial de Florianópolis .

RANCHO DE AMOR À ILHA
"Um pedacinho de terra,
perdido no mar...
Num pedacinho de terra,
beleza sem par...
Jamais a natureza
reuniu tanta beleza
jamais algum poeta
teve tanto pra cantar!
Num pedacinho de terra
belezas sem par!
Ilha da moça faceira,
da velha rendeira tradicional
Ilha da velha figueira
onde em tarde fagueira
vou ler meu jornal.
Tua lagoa formosa
ternura de rosa
poema ao luar,
cristal onde a lua vaidosa
sestrosa, dengosa
vem se espelhar..."

Fonte de Pesquisa: http://www.pmf.sc.gov.br/turismo

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O BURRICO ROBERTO CARLOS

Segundo moradores, o animal foi queimado na quarta-feira (21/dez.) e até segunda-feira (26/dez.) a Polícia Ambiental não havia aparecido na área. (Foto: Reprodução/Tv Bahia)

Dia 30 de dezembro liguei a televisão e tive a terrível visão de uma reportagem mostrando em rede nacional, um burrico com o lombo todo queimado. De acordo com a narrativa, um adolescente que tentou montar no pobre bichinho que se recusou recebê-lo, e sem coração, em nome da inconsequência infantojuvenil, o rapaz fez isso com o indefeso "Ser". Vamos falar sério, onde estão os pais desse inconsequente ser desalmado?

Ao ver o sofrimento do pobre burrico, senti uma dor muito grande e chorei... Nesse momento pensei, refleti, tentei ver o que está acontecendo com os jovens deste século, mas não consegui uma resposta além da dor que ainda permanece em mim.

Para asorte do Burrico Roberto Carlos, ia passando por ele, um veterinário que se compadeceu da situação do bichinho e falou com um amigo, dono de um háras, que adotou o Burrico. O absurdo maior, também foi o descaso da polícia ambiental, a qual foi chamada mas não compareceu no local desse ato criminoso.


Vendo e ouvindo essa reportagem, lembrei de quando gerei meus dois filhos (Planejados), nem me passou pela cabeça de vê-los fazendo uma barbárie dessa. Jamais tive medo de colocá-los no mundo, assim como a maioria das mulheres temem ter seus filhos nos tempos atuais, optando pela não maternidade. Tudo por terem medo de saberem educar seus filhos, já que não se pode dar nem mais um tapinha educativo nos cidadãos do futuro, os quais não sabem ouvir porque não tem a escuta bem desenvolvida.

Minha filha, no início de sua adolescência, costumava expressar sua indignação de ter uma mãe velha, principalmente quando era repreendida diante de seus comportamentos desaprovados. Ela chorava, esperneava ao ver seus pedidos de passar os fins de semana nas casas das colegas de escola, negado pelos pais. Certa vez, ela falou em bom tom:

__ Sou prisioneira desta casa. Qualquer dia desses eu denuncio vocês ao Conselho Tutela da Criança e do Adolescente! Nesse instante, num impulso de proteção maternal, lhe respondi:

__ Minha filha, tudo o que desejo é te ver feliz hoje e amanhã. Veja os pais de tuas colegas, eles saem para suas viagens e deixam as meninas sozinhas em casa. Que pais são esses que deixam suas filhas assim a solta sem saberem o que acontece com elas... Sem saberem com quem elas adam, onde estão... Será que eles as amam tanto quanto eu e teu pai amamos você?

Ela rapidamente respondia com uma gama de perguntas:

__ Eu sei que vocês me amam, mas custa me deixar sair um pouco? Filhos não são prisineiros, sabia?

Nesses momentos, eu me mantia firme e não a deixava sair. Consciente de meus deveres maternais, eu muitas vezes chorei escondida, mas não voltava atras com minhas decisões porque sabia que minha filha adolescente ainda não estava pronta para sair e dormir fora de casa. Não por falta de confiança, mas pro zelo e amor, afinal eu fui incubida de preparar meus filhos para viverem a vida conscientes de seus deveres e seus direitos.

Meus filho sempre foi mais tranquilo. Passou por todas as fases sem problemas além dos ditos dentro dos padrões da normalidade. Aos dois anos de idade, ele foi flagrado segurando uma codorna pelo pescoço... A bichinha já estava morta, quando a retirei de suas mãos e nos sentamos para uma conversa sobre tal atitude. Muitos diriam que meu filho era uma criança pequena, e que por isso não entenderia nada. Mas após a longa conversa, ele pegou a codorna e a enterrou numa covinha cavada por ele, que chorando, falou ao bichinho pra dormir sossegado porque ele não iria mais matar nenhuma das suas irmãs. Ao contrário da irmã, ele sempre necessitou de estímulos nos estudos por ser portador de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. Mas era cobrado sempre que necessário, sendo conscientizado de seus deveres e respeito aos outros... Enfim, tudo o que um filho necessita na sua educação para que no futuro não venha envergonhar, nem decepcionar seus pais. Eles sempre souberam que, se os pais não educam seus filhos no tempo certo, mais tarde a sociedade se encarrega de fazer o que a família não conseguiu.

Me doía quando, após conversar e colocá-los para pensar sem um retorno, eu dava um tapa em meus filhos, mas confesso que valeu a pena. Eles mesmo dizem que devem o que são hoje, pela educação que receberam em casa.

Os dois são dois amores de pessoas. São responsáveis, tranquilos... São saudáveis e sem complicações na arte de respeitar os limites impostos pela sociedade, pela família, pela mãe natureza...

Sempre tivemos animais em casa porque os respeitamos e os amamos como seres criados com uma finalidade, assim como fomos criados e temos direitos a vida. Nós os respeitamos assim como desejamos ser respeitados.

E este sujeito que colocou fogo no Burrico Roberto Carlos, o que pensa da Vida? Que educação recebeu no seio de sua família? E seus pais, o que pensam a respeito dessa horrenda atitude?

Já vimos animais ferozes devorar gente... Não por prazer intencional desse tipo, e sim por questões de sobrevivência. Mesmo ferozes, eles protegem sua prole... Hoje pela manhã, por exemplo, uma correca avançou sobre meu marido, ao sentir-se ameaçada. Ela construiu seu ninho na calha de minha casa, e não mede esforços para defender seu habitat.

E você, o que pensa sobre o ocorrido com o Burrico Roberto Carlos?

Refletindo, parece que para cada pessoa que pratica o bem, podemos assistir uma meia dúzia praticando o mal, sem piedade...